sábado, 31 de maio de 2008

Shattered Glass - Verdade ou Mentira



O filme "Shatterd Glass - Verdade ou Mentira" baseia-se na história verídica de Stephen Glass, um jovem jornalista que se tornou um dos nomes mais solicitados para a revista "New Republic". No entanto, o sucesso de Glass terminou quando um jornalista de uma publicação concorrente conseguiu provar que parte dos seus artigos eram aparentemente inventados e sem base em fatos reais. O acontecimento gerou polêmica e trouxe a tona antigas questões sobre a ética do jornalista e as responsabilidades voltadas a esta profissão.

Fazer reportagens onde o que é contado não é real, é aparentemente incorreto. Mas no caso de Glass, essa mentira trouxe fama, mesmo que de pouca duração. Não existem motivos aparentes para explicar o que levou a fazer esse tipo de coisa, pois em certo momento do filme o próprio Glass já acredita naquilo que escreve por mais que seja invenção da sua mente. Não era a primeira vez que ele tinha fantasiado uma história, com personagens e momentos fictícios para se passar como verdadeira, mas isso nunca fora descoberto.

É gerada uma polêmica em torno da ética no jornalismo e a partir daí surgem questões como: "O Jornalista deve deixar de lado a ética para conseguir aquilo que quer?" Seja sucesso profissional ou financeiro, deve haver um limite. É valido publicar matérias para informar. Essa é a missão do jornalista. É valido dizer sempre a verdade doa a quem doer. O cidadão de alguma maneira precisa saber o que acontece no mundo, seja na política, na economia ou no esporte.

Para conseguirmos o que desejamos para a nossa vida, precisamos de um limite. Não é necessário "pisar" nos outros para obtermos sucesso. Um jornalista bem sucedido impõe limites em torno daquilo que publica.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Caso Orson Welles - 1938

Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão via rádio intitulada "A Guerra dos Mundos" , uma adaptação da obra de H. G. Wells que causou pânico entre os ouvintes. No inicio da transmissão avisava-se que o que ouviriam a seguir era uma adaptação da obra. Porém, para os que passavam a ouvir depois disso, aquilo tudo que acontecia era inacreditavelmente real. Um exército que ninguem via, mas que de acordo com a dramatização, em tom jornalístico, acabara de pousar em nosso planeta, deixou pessoas com os nervos à flor da pele.

Esse caso mostra claramente a manipulação que existe em torno de publicações, não digo que de má-fé, mas Welles aproveitou-sedo fato de que a mídia desde aquele tempo influencia na vida da sociedade, para fazer uma "pegadinha". O jornalista pode não deixar clara a sua opinião, mas ela existe.


Um exemplo de manipulação ocorre em redes que exibem seus próprios programas e julgam que o que não chamar atenção é descartado. Infelizmente o brasileiro se interessa em estar por dentro de "fofocas", ao se informar com coisa úteis. Um exemplo claro disso é o "Big Brother", transmitido pela Rede Globo de televisão. Nas ruas é fácil achar quem dê sua opinião sobre quem sai ou quem fica, mas é muito difícil achar quem saiba conversar sobre política ou economia.


A manipulação existe. E pode ser eticamente correta ou não.

O Jornalista pode (deve?) publicar textos mesmo sabendo que pessoas serão prejudicadas?


A função do jornalista é informar. E nem sempre o que é informado agrada a todos. Portanto, o jornalista pode e deve publucar textos, mesmo que alguém seja prejudicado.

Sempre vemos críticas aos políticos e seus crimes. Os nomes citados em tais reportagens, por mais que estejam errados, são prejudicados. Mas nós cidadãos estamos sendo alertados sobre os fatos.

Antes de qualquer coisa o jornalista tem que ter consciência daquilo que está publicando.
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter." (Cláudio Abramo)